Diagnóstico de TI hospitalar: entrevista com especialista da Sulwork
A tecnologia quando empregada corretamente na saúde é um elemento central para a operação e o crescimento sustentável dos hospitais. Sistemas de gestão, integração de dados, interoperabilidade e automação de processos já não são diferenciais, passando a ser visualizados como requisitos para eficiência, qualidade e segurança das instituições.
Porém, mesmo hospitais que investem pesado em tecnologia podem enfrentar problemas como gargalos operacionais, retrabalhos, falhas de comunicação entre setores e dificuldades para extrair o máximo valor dos recursos digitais.
Foi para lidar com esses desafios que a Sulwork desenvolveu o Diagnóstico de TI Hospitalar — um serviço estruturado para mapear o ecossistema tecnológico da instituição, identificar pontos de melhoria, eliminar desperdícios e alinhar a infraestrutura de TI aos objetivos estratégicos do hospital.
Para mostrar em detalhes como funciona essa análise e quais impactos ela pode gerar, conversamos com Carla Lisiane Rodrigues, coordenadora de suporte na Sulwork, que explicou as etapas do processo realizado pela empresa, os benefícios estratégicos e como o acompanhamento garante que as mudanças tragam resultados duradouros.
O que é o Diagnóstico de TI hospitalar?
Segundo a especialista, o diagnóstico é “uma análise profunda e estruturada do ciclo tecnológico e operacional da instituição de saúde”.
No caso do faturamento, por exemplo, isso inclui identificar falhas, gargalos, oportunidades de melhoria e riscos financeiros nas rotinas de cobrança de atendimentos, sejam eles ambulatoriais, hospitalares ou de pronto atendimento.
Essa avaliação permite entender com clareza o que está impactando negativamente nos resultados, como:
- Glosas e recusas por parte das operadoras;
- Atrasos no faturamento;
- Retrabalhos decorrentes de falhas nos processos;
- Problemas na autorização de procedimentos;
- Dados incompletos ou inconsistentes nos sistemas.
O ponto central, segundo Carla, é que o diagnóstico não se limita a “apontar problemas”. Ele mostra com dados concretos onde a instituição está perdendo eficiência e como corrigir, priorizando ações com maior impacto na produtividade e na saúde financeira.
Quais etapas compõem esse processo?
Um Diagnóstico de TI hospitalar segue uma metodologia estruturada, que combina análise técnica, entrevistas e recomendações estratégicas.
“Nossa metodologia é feita para ser completa e prática. Ela investiga desde a base de dados até os fluxos operacionais, sempre com o olhar no impacto real que as melhorias podem gerar”, destaca a especialista.
As etapas incluem:
- Levantamento de dados históricos: A recomendação é iniciar avaliando indicadores-chave como produção, contas faturadas, tempo médio de fechamento, tempo de permanência de pacientes, índices de glosas e consumo de materiais.
- Mapeamento de processos e fluxos operacionais: Não podem faltar entrevistas detalhadas com equipes de atendimento, recepção, enfermagem, codificação, auditoria e faturamento para compreender como as áreas se conectam (ou não) no dia a dia.
- Identificação de não conformidades e riscos: É preciso identificar a localização dos pontos que mais geram perda de receita, atraso no faturamento ou retrabalho recorrente.
- Propostas de melhoria e plano de ação: Após esses passos, é feita a entrega de um relatório completo com recomendações práticas, priorizadas de acordo com impacto e viabilidade.
Durante a análise, são observados métricas como:
- Tempo de fechamento de contas;
- Tempo de autorização de guias por convênio;
- Itens excluídos ou faltantes nas contas;
- Consumos não lançados no sistema;
- Cadastros e relacionamentos de tabelas;
- Atualizações das tabelas MAT/MED;
- Lançamentos manuais excessivos;
- Percentual de contas faturadas no mês;
- Volume e causas de glosas por convênio.
Esses dados permitem construir um raio-X preciso da operação, evidenciando onde a tecnologia pode ser melhor aproveitada.
Quais os principais ganhos para o hospital?
Os benefícios do diagnóstico, segundo a especialista Carla Lisiane, vão muito além da TI — eles se refletem na operação, na comunicação entre áreas e no desempenho financeiro.
Entre os principais resultados esperados temos a redução de glosas e recusas pelas operadoras, aceleração no ciclo de faturamento, com contas fechadas e recebidas em menos tempo e melhoria na comunicação intersetorial, integrando atendimento, codificação, auditoria e faturamento.
Além disso, também verificamos um aumento da receita líquida com ajustes nos fluxos e critérios de cobrança, maior controle e previsibilidade financeira para a gestão e a padronização de processos e capacitação das equipes envolvidas.
Na prática, isso significa mais segurança na gestão, menos retrabalho e mais tempo para as equipes focarem no cuidado ao paciente.
Como é o acompanhamento da Sulwork?
Um dos diferenciais da Sulwork é que o trabalho não termina na entrega do relatório. A empresa oferece acompanhamento contínuo para garantir que as melhorias sejam implementadas e mantidas ao longo do tempo.
Esse acompanhamento pode incluir:
- Apoio na implantação do plano de ação;
- Identificação constante de tendências e oportunidades de melhoria;
- Otimização de parametrizações do sistema MV para máxima performance;
- Monitoramento periódico dos KPIs de faturamento;
- Treinamento de equipes para evitar repetição de erros;
- Relatórios personalizados com métricas de evolução;
- Ajustes em tempo real conforme mudanças regulatórias;
- Treinamentos in loco ou online;
- Participação ativa em reuniões de alinhamento entre áreas.
“Com uma abordagem integrada – desde o diagnóstico inicial até a automação e acompanhamento por métricas – conseguimos transformar o faturamento hospitalar em um processo fluido, preciso e lucrativo”, resume a especialista.
Soluções complementares
O Diagnóstico de TI hospitalar muitas vezes é a porta de entrada para transformações mais amplas. Carla também esclarece que muitos hospitais, após a análise, optam por:
- Automação de processos, usando softwares de gestão especializados para aumentar a eficiência operacional.
- Terceirização do faturamento, contando com expertise externa para garantir segurança e melhores resultados financeiros.
A Sulwork atua também nessas frentes, combinando tecnologia e experiência prática para que as mudanças não fiquem apenas no papel, mas se convertam em ganhos concretos e sustentáveis.
Conclusão
O Diagnóstico de TI hospitalar oferecido pela Sulwork é uma ferramenta estratégica para melhorar processos, potencializar recursos e aumentar a competitividade dos hospitais.
Ao unir análise detalhada, recomendações práticas e acompanhamento contínuo, a Sulwork ajuda gestores a extrair o máximo da tecnologia, com reflexos diretos na eficiência, na receita e na qualidade do atendimento.
Se a sua instituição quer transformar a TI em um diferencial competitivo real, o momento de agir é agora. Fale com um especialista da Sulwork e descubra como o Diagnóstico de TI pode acelerar seus resultados.
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